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Eficiência sobre trilhos: a logística estratégica por trás do transporte de dormentes, trilhos e lastro na Ferrovia de Mato Grosso | Rumo

Eficiência sobre trilhos: a logística estratégica por trás do transporte de dormentes, trilhos e lastro na Ferrovia de Mato Grosso

A construção da Ferrovia de Mato Grosso exige uma logística precisa para garantir a chegada dos insumos certos, na hora certa. Um dos principais desafios foi o transporte dos dormentes, peças fundamentais da superestrutura. Inicialmente transportados por rodovias, os dormentes — que pesam cerca de 400 kg cada — exigiam um alto número de carretas e apresentavam limitações operacionais.

Para garantir eficiência, a equipe de Implantação adotou medidas estratégicas: antecipou contratos de fornecimento, estabeleceu parcerias para a construção de uma fábrica local e, com apoio de diversas áreas, viabilizou o transporte ferroviário. O primeiro trem partiu em 20 de fevereiro de 2024 com 50 vagões e 8.520 dormentes, substituindo cerca de 110 carretas. A operação trouxe ganhos logísticos, redução de custos e menor impacto ambiental.

“Sabíamos que a logística dos dormentes seria um dos nossos grandes desafios. Por isso, tomamos decisões estratégicas: antecipamos contratos spot para garantir o início das obras e firmamos uma parceria para a montagem de uma fábrica em Mato Grosso. Além disso, com o apoio de várias áreas da companhia, conseguimos migrar do modal rodoviário para o ferroviário, o que representa um ganho logístico expressivo — tanto em agilidade quanto em sustentabilidade. Cada trem substitui mais de 100 carretas na estrada e reforça nosso compromisso com eficiência e responsabilidade ambiental”, afirma Danillo Silva, coordenador de superestrutura do Projeto.

Outro insumo que avança rumo às obras são os trilhos da ferrovia, que chegaram da China em duas viagens marítimas até o porto de Santos (SP). De lá, seguem em trens especiais até Rondonópolis (MT), onde são descarregados e armazenados para uso futuro. São 24 mil toneladas de trilhos em barras de 24 metros, essenciais para a montagem da via permanente.

“Os trilhos são carregados no porto de Santos no nosso trem de serviço, o trilheiro. Quando chegam em Rondonópolis, são descarregados com pás carregadeiras e armazenados. Esse transporte garante a continuidade da obra e mantém a disponibilidade do material para as frentes de trabalho”, destaca Tiago Palopoli , coordenador de Implantação da Rumo.

Logística garante abastecimento de pedra britada em pontos estratégicos da ferrovia

Para garantir a estabilidade dos trilhos, três estoques de lastro estão em operação ao longo da Ferrovia de Mato Grosso: no km 0 (Rondonópolis), km 78 (Santa Elvira) e km 160 (Dom Aquino). A previsão total é de 743 mil toneladas de pedra, das quais cerca de 382 mil já foram entregues.

“No km 0, a meta é receber 333 mil toneladas. Já temos 200 mil em estoque, abastecidas por trem com 61 vagões e capacidade de 5 mil toneladas por viagem. Hoje, são duas viagens semanais,” explica Marcos Betineli, gerente de Operações da Rumo.

As pedras vêm de pedreiras em Alto Araguaia (MT) e percorrem 250 km até Rondonópolis. Já os estoques de Santa Elvira e Dom Aquino são abastecidos por carretas, com material extraído da Serra de São Vicente.