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Rumo e Boe Bororo selam acordo em consulta livre, prévia e informada | Rumo

Rumo e Boe Bororo selam acordo em consulta livre, prévia e informada

Após seis meses de discussões e colaborações, o processo de consulta livre, prévia e informada ao Povo Indígena Boe-Bororo chegou a uma fase final com a realização de uma reunião geral deliberativa nos dias 6, 7 e 8 de agosto. Esse encontro aconteceu nas aldeias Arareial e Piebaga, situadas na Terra Indígena Tereza Cristina, em Santo Antônio de Leverger, Mato Grosso, nas proximidades de Rondonópolis. 

O processo teve como objetivo principal garantir que a voz dos Boe-Bororo fosse ouvida em relação ao empreendimento da Rumo e contou com a participação do Ministério Público Federal (MPF), da Defensoria Pública da União (DPU), do Governo do Estado de Mato Grosso, da Ecoplan Engenharia, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA).

Durante as consultas, foi apresentada uma representação cartográfica que refletia a percepção dos Boe-Bororo sobre a relação de sua territorialidade, englobando aspectos históricos, espirituais e de uso cotidiano das terras. Além disso, o processo incluiu a realização de pactuações e o desenvolvimento de um estudo etnoarqueológico, visando preservar a herança cultural e os direitos do povo indígena.

As palavras da Cacique expressaram o sentimento de gratidão da comunidade: “Nós estamos de coração feliz e agradecidos pela vinda de vocês, pelo decorrer de todo esse processo que está sendo muito tranquilo graças aos nossos espíritos. Um dia feliz em nome da nossa comunidade.”

O líder da aldeia Arareial, Marciel Adugokuada, também compartilhou sua satisfação com o processo: “Vê os anciões, vê as crianças, as mulheres e todos felizes com esse processo. Nós sentimos que fomos ouvidos, pela Rumo e por todos os envolvidos. De coração, me sinto muito feliz. Estou pemega, finalizou, usando o termo da língua indígena quando há concordância.

O encontro foi concluído com a leitura e assinatura do termo de contrato, oficializando um acordo que respeita e reconhece a importância da voz e da territorialidade dos Boe-Bororo, assegurando que suas tradições e direitos sejam devidamente considerados e protegidos.